domingo, 10 de novembro de 2013

Carros novos, velhos hábitos.

Antigamente carros eram lançados com uma distância entre um e outro que dava tempo de comentar sobre determinadas pessoas colocando o carro como referência: "O Martinho, da Veraneio Branca, sabe?, ou ainda A Dona Rosa do Escorte vermelho, aquele..". Hoje isso se torna cada vez mais raro.


Outro fato era que havia um carro para cada família, salvos os casos de famílias com maior poder aquisitivo que chegavam a ter dois ou até três, mais ainda assim os teriam, os carros, por um bom tempo antes de trocar por modelos novos.


Hoje vemos lançamentos semestrais, pelo menos, de quantidades infinitas de modelos. Alguns trocam apenas um item, outros com repaginadas incríveis, ainda os que ressurgem após anos fora de produção.
Se torna quase uma regra trocar de carro em períodos curtos de 1 a 2 anos por exemplo. Passa o período de garantia, as revisões padrão, atinge uma quilometragem razoável ou é lançado uma nova versão e pronto, é hora de trocar! 

Será que tudo o que é novo fica velho em pouco tempo?...vivemos com esse dilema na era do expresso, do urgente, do facebook, do twiter, do download, dos celulares que também ficam velhos de um semestre pra outro e tudo o que indique agilidade de informação e atualização. Não quero e acompanhar essa pressa, essa urgência! Também não tenho paciência com quem acredita que "essas novidades são um atraso" de vida...Além de ser contraditório é uma não verdade. 

Com pessoas por exemplo, quanto mais velhos, em tese, adquirimos mais experiência e conhecimento. VIVEMOS mais do que os novos e por isso temos algo a mais?... Nem sempre é assim. 
Tem vezes em que a idade traz ranços e vícios que geram preconceitos, intolerância e ignorâncias que são intragáveis e ficam cada vez mais sem lugar no mundo que evolui também no pensamento e nos direitos de igualdade...Isso vai longe.
Voltando aos Carros novos e criticando os hábitos velhos..



Veículos lançados recentemente vem realmente falando como antigamente víamos em ficções e voam baixo como em corridas que acompanhamos pela televisão, mas parece que vem sem pisca, sem faróis, sem freio, sem retrovisor e indestrutíveis. 

Como ainda podemos ver tanta IMPRUDÊNCIA e ignorância sabendo cada vez mais dos riscos e do como prevenir para não remediar, às vezes tarde demais?

Apesar de carros com tanta tecnologia até pra estacionarem sozinhos e, evitar acidente em caso de sonolência, o Bom senso ainda depende do CONDUTOR. 

CONDUTOR conduz e é um MOTORISTA, esse é um ser humano, não evolui tão rápido como a tecnologia que lhe é oferecida, pelo menos não todos e cada dia tem mais gente chegando.



Muito Obrigado

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Carroça Vazia, Catadores e Galpões.


As carroças são e foram muito importantes para o crescimento e progresso das civilizações. Não é uma aula de história, até porque não tenho essa habilitação, mas gosto de carroças. Andei bastante e sempre que posso ando. A carroça serve hoje, ainda para muitos trabalhos e em muitos civilizações é fundamental para o transporte em função da geografia...falei de aula de história e caí na geografia...mas o que gosto na carroça, charrete, carreta ou bigas e outros veículos com tração animal é essa interação entre os animais envolvidos de cima e de baixo(frente) da carroça. 
Um precisa do outro sempre, apesar de alguns animais trabalharem por conta própria como certos cavalos de carroça de partir leite de antigamente que paravam nos pontos certos e se por acaso o dono viesse a querer dar uma volta diferente com o animal ele iria parar nos pontos de costume. Animais são assim, acostumam, são condicionados! Lembrando que somos animais...
Ultimamente em diversos locais querem e vão substituir...vamos dar nomes, o poder público quer eliminar as carroças das ruas, como por exemplo Porto Alegre. Atitude louvável quando a preocupação é com o trânsito, a integridade física do carroceiro e a saúde dos cavalos/éguas, mas e as famílias que vivem da cata e do trabalho com a carroça vai viver do quê? 
Talvez...talvez não todos, mas muitos migrarão para as novas vagas no negócio com drogas que abrem e reabrem a cada dia e a cada óbito por conta disso. 

Tem "alguns" programas de acompanhamento e criação de galpões de separação de lixo que certos Catadores que conhecemos, as vezes de maneira pejorativa e depreciativa, como carroceiros terão para se empregar, mas são muitas famílias...E tome "Programa" e "Galpão" pra dar conta e adaptar esse povo pra essa realidade e mentalidade que é bom trabalhar em equipe, pois todos ganham e formaliza pra ter direitos e Blá blá blá...
Todos nós estamos preocupados. Até a Novela(que foi boa) mostrou o lixão...Mentira! Tudo está acontecendo e nós apenas enrolamos o saco ou a sacolinha e colocamos pra fora de casa. Pronto!

Pra ajudar, de fato, vamos pelo menos nos condicionar, acostumar a separar o lixo!!!!
Certo que alguém ganhará muito com isso, com os Galpões e suas prensas mas "ainda não é possível substituir a mão de obra humana dos Catadores" para muitas coisas e infelizmente "o lixo ainda alimenta muita gente", repito muita gente.




Bom, mas de volta a carne fria....ou a Carroça Vazia.

Carroça Vazia
Reli outro dia uma história de conhecimento de muitos e que é importante retomar a ideia, diz que certa vez um pai caminhava ao lado do filho e em uma parada numa clareira no mato o pai indagou se o filho ouvia outro barulho além dos pássaros. O filho respondeu que ouvia uma caroça. O pai completou dizendo que se tratava sim de uma Caroça e que estava Vazia. O filho indagou como ele sabia que estava vazia pois não podia ver. O pai respondeu que era fácil  distinguir quanto mais vazia a carroça mais barulho faz. 
O rapaz cresceu e logo percebeu que o que pai ensinara servia para analisar as pessoas que se exaltam, oprimem, gritam, agridem, são inoportunos, destratam todos, tentam impor, de todas as formas, superioridade, interrompem conversar e tomam sua verdade como a única. Ele sempre ouvia em seu silêncio o pai dizendo: "Quanto mais vazia a carroça mais barulho ela faz..."
Essa história da Carroça vazia é muito conhecida e de tanto virar e sair de diferentes bocas ganhou diferentes versões, mas acredito que a maioria com a ideia principal de que quanto mais barulho faz a carroça menos conteúdo carrega.
Acredito que com pessoas é assim também, quanto mais fazem barulho mais vazia de sabedoria é sua cabeça.

Bah, as vezes eu faço um barulhão, Eu falo pra caramba, né?....Bom, me sobra carregar a carroça e quando a carcaça ameaçar rachar dar uns coices.




Muito obrigado!





quarta-feira, 26 de setembro de 2012

TODO VOTO TEM CONSEQUÊNCIA


Sobre o voto, anunciei o que acredito:

Pedir não é Feio, Comprar é Desrespeito,
Conquistar é uma Honra!

Podemos ir além, Conquistar é um dever do candidato que se diz digno a representar a população. Essa tarefa é difícil quando nos deparamos com vícios do "período eleitoral" como pedidos de presentes, dinheiro, ajudas, benefícios e algo que dói ouvir e é crucial, COMIDA! Como alguém pode "acostumar" seu eleitorado a depender dele ou dela para comer? É um absurdo. Não vivemos sem "Pão e Água", mas criar dependência disso para subir a um pseudo poder é indigesto. Respeito e Dignidade em 1º lugar! Tudo bem matar a fome e saciar a sede, mas e a autonomia?



TODO VOTO TEM CONSEQUÊNCIA

Essa frase tem autoria desconhecida, mas lembra uma verdade.  
Pense em quando você precisa de um voto de confiança, desde sua infância...Quando ganha tem uma oportunidade e ao mesmo tempo a responsabilidade de honrar o mesmo. Assim deveria funcionar na política, dar voto de confiança aguardando que a OPORTUNIDADE dada seja utilizada com RESPONSABILIDADE. Cargos políticos não Deveriam ser permanentes e sim de representação Provisória, ou seja, a proposta é,

                     VOCÊ NÃO É, E SIM ESTÁ NO CARGO TAL!


Muito obrigado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Review: Beyond The Grave (2011) por Annie Riordan

Importado direto do SITE http://www.brutalashell.com/2012/09/review-beyond-the-grave-2011/comment-page-1/#comment-70666


Review: Beyond The Grave (2011)

Posted on September 7, 2012 by UK Editor
Review by Annie Riordan
I’ve seen some fucked up, weirdass shit in my life, and while nothing will ever knock Executive Koala out of the number one slot, Beyond The Grave is so close behind it that it’s almost anally invasive.
At first it seems fairly straightforward. In the Brazil of the not too distant future, the zombie apocalypse has come and gone and left only a handful of survivors behind. The most badass of them all is a rather dorky looking cop who drives a mean muscle car through the backroads of the wasteland and whose name is never revealed. Not unlike Shaft, the cop is one badass muthafucka, kicking ass wherever he goes and leaving few behind to tell the tale. He’s not totally without a heart however, as is revealed when he comes across two foraging teenagers and takes them along for the ride.
But if there’s one law of the zombie apocalypse, it’s “don’t get too attached.” Our Unnamed Officer leads a very dangerous life. Not only is he constantly fighting off zombies, he’s also on the trail of a body-hopping demon he calls The Dark Rider. The Dark Rider can be anyone, anywhere at anytime. And, being a demon, it cannot be killed. It can only be sent back through the portal from whence it came. Our officer is determined to pin it down and rid the world of its presence once and for all, even if it means offering up his own body as a vehicle.
The Dark Rider is currently piloting the body of a beautiful cowgirl, and she’s not alone. With a smoking hot Indian boy and a sadistic harmonica player backing up her every move and obeying her every command, she’s hot on Officer’s trail and itching for a confrontation. And vice versa. The ultimate showdown is unavoidable and the end is extremely fucking nigh. Will anyone be left alive after the smoke has cleared?
Zombies, demons, cowboys and indians, samurai swords and muscle cars, this film has fucking everything. It’s impossible to nail it down to one genre as it grimly jumps from one to another without apology. It’s Dawn of the Dead, Stake Land, Fallen, Once Upon A Time in the West and Road Warrior, spliced together with scotch tape and soaked in LSD. Apparently edited by someone with really dirty hands and a chronic case of palsy, the film jumps, crackles and stutters, skipping frames and inducing nausea. That was not a complaint, by the way. The whole thing is so grimy and distorted, it’s like it was rolled around on the sticky floor of a strip club and then dragged behind a truck for a full day before being threaded onto the reels. It’s sordid and nasty and will have you feeling sick long before the gore begins. There’s not an ounce of polish anywhere to be found on this gritty Brazilian gem. It couldn’t be ickier if it pulled itself up out of a shallow grave on a coffee plantation with some coke kingpin’s machete still stuck in its ribcage.
Oh, and that smoking hot Indian boy I mentioned? I think his name is Marcos Guarani. I want him. Badly. Someone fetch him for me. I want to run my tongue up the length of his torso and back again. What’s Spanish for “fuck me now, pretty man?” Someone please translate this and forward it to him. Much grassy-ass.

This film won’t appeal to everyone. For instance, people who like their horror formulaic, predictable as hell and CGI’d to within an inch of its shallow, plasticine life will hate this movie. However, if you’re looking for something sick and insane and nuttier than a hamster on crack, give this a watch. It’s streaming on Netflix as we speak. And believe me – despite the fact that there’s 20+ pages of free horror to watch on Netflix, 97% of it isn’t worth watching. This is one of the very few exceptions. Do it.
http://www.youtube.com/watch?v=yH9yFntucLQ&feature=player_embedded
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Tributo a Legião Urbana


Ainda Juntos num só ritmo.

Em meio ao lançamento do lema da copa acontece, no Espaço da Américas em São Paulo, um Tributo a Legião Urbana que oferece em oportunidade rara de ter no palco Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá acompanhados pelo ator e cantor Wagner Moura que, na verdade, representa a Legião de fãs que atravessa gerações. 

No palco do tributo e em meio a multidão muita emoção e músicas selecionadas a dedo contando ainda com alguns convidados que fizeram parte da história da banda e da trajetória do incomparável(Imortal na lembrança, na personalidade e nas canções) Líder Renato Manfredini Júnior, ou como gostamos, Renato Russo. O Trovador Solitário chefe de uma típica Religião Urbana(trocadilho que ele mesmo não aprovava, mas não há como negar). 

Acompanhei(de casa) o 1º dia(hoje o 2º) do tributo cantando e pulando como se estivesse lá. "Juntos num só ritmo", o ritmo da Legião Urbana! Emocionado...

Muito Obrigado

Juntos num só ritmo




"Juntos num só ritmo"

Essa semana foi lançado o lema oficial da Copa do Mundo de 2014 que se dará aqui no Nosso Brasil. Juntos num só ritmo! Nossa logomarca da Copa, aliás lembra um cidadão muito amado pelos brasileiros e símbolo de fé, Chico Xavier em momento de psicografia...Talvez uma mera/bela coincidência.

O Lema da copa se deu em função da diversidade de festas populares que temos no país e as músicas que as embalam. Todos os folguedos que são característicos com músicas próprias configuram as características do nosso país.  

Brasil é essa diversidade que passa por bons e maus momentos sempre levado por música. Ritmos não faltam. Somos movidos por amor e pelas relações. Por música e muitos movimentos.(Embora algumas coreografias caiam sempre no movimento de colocar as mãos fechadas em frente ao quadril e puxar para junto do corpo...talvez por que...bom não vem ao caso...aliás merece estudo de caso).

Atualmente estamos ascendendo no mercado mundial e virando centro de muitas atenções com atrativos financeiro, virando a bola da vez e etc.

Acredito e tenho certeza que esse movimento é positivo, no entanto estou muito triste, pois vejo que, dia após dia, nossas tradições se perdem. 


Aceitamos tudo o que vem de fora como melhor e mais interessante. Precisamos do que é básico, sempre se viveu com pouco, mas ter conforto hoje é imprescindível e melhor que isso, hoje é possível para uma maioria nunca antes imaginada.

Minha preocupação é que não se sabe mais a distinção do que é Conforto e o que é Luxo. Do que é Necessário e o que é Dispensável. Pois bem. Luxo é Suntuosidade excessiva. Conforto, é  Bem estar. É diferente.


Também fico infeliz com a quantidade de aculturações que aceitamos de olhos fechados e sem nem mesmo nos darmos conta de que é uma maneira de morrer/matar aos poucos o que realmente somos. 

Sou a favor do novo e aceito  mudanças, mas não acredito que tudo o que vem de fora seja melhor que as nossas culturas que são forjadas na miscigenação e moldadas pelo tempo e pelo respeito as diferenças.
Nem somos o país do Futebol nem do MMA, nem do Basquete ou do Samba, somos muito mais que isso!


Deveríamos respeitar as raízes e prestar atenção no que formou nossas características mais belas que são a Alegria e a capacidade de Amar uns aos outros incondicionalmente. 
Somos resultado de muita Força, Fé, Sofrimento e muita Resistência, mas sem dúvida de muita Música que coloca os Brasileiros "Juntos num só ritmo".

Muito Obrigado!





domingo, 15 de abril de 2012

Propaganda é a Alma do Negócio!

Tudo o que aparece nas propagandas na televisão são no intuito de vender alguma coisa ou alguém...ou quase tudo.

Campanhas publicitárias(sem citar nomes) em comerciais de televisão se equivocam com peças que instigam briga e disputa. Uma "marca de cerveja" mostra um amigo "empurrando" o outro pra liberar espaço para uma beldade(aliás só bonitos bebem cerveja), uma empresa que vende "tênis e artigos esportivos" pela internet sugere que uma cliente faria "horrores"(como engordá-la e fazê-la sumir) com uma outra cliente, se tivesse o poder de "fazer do seu jeito", ainda outra campanha de uma marca de veículos mostra um homem ateando fogo(pelo menos jogando um líquido e riscando um fósforo em seguida uma explosão ao longe) no próprio carro, tem uma propaganda de um famoso chinelo que normalmente é feliz que andou pisando na bola e faz uma referência de que vendedores ambulantes são excessivamente mal intencionados com turistas. Ao mesmo passo que muitas campanhas são uma diversão que "vendem bem" os seus produtos, tem dessas outras. Se é verdade que "A propaganda é a alma do negócio!" imagina a alma dessas marcas.

Vivemos com um aumento de violência que é gerado por muitos motivos sociais, culturais, religiosos, etc. Não precisamos de mais incentivo à violência ou a sugestões mal resolvidas de humor deturpado em alta definição.

Como certos jogos de vídeo game são interpretados como um risco à sociedade, uma vez que pessoas com problema mental podem levar o que se sugere no jogo para a vida real, as campanhas publicitárias também tem esse poder de influenciar as nossas atitudes. Prova disso são bordões que vem de campanhas publicitárias, nos acompanham uma vida toda e viram sinônimos. São vários: Que dureza! Experimenta! A Nº 1, Tomou Doril, Sempre, tem coisas que só a Philco faz... Tem coisas que o dinheiro não compra....e por aí vai.

É tão divertido ver propagandas que propõem vender através do humor ou do sentimental moderado, ou ainda com mensagens diretas. Muitas dão conta do que se propõem e seduzem. Tem uma que dá até vontade de tomar Coca-cola. Ops...

Televisão é um meio de comunicação muito forte! Assim como todos os outros meios de comunicação de massa ela precisa ser filtrada e analisada com bom senso. Cuidado, nem tudo o que “Dá na TV” é verdadeiro como se sugere! 

Muito Obrigado!